terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Saiba como é o trabalho do Esquadrão Flecha, que completou sete anos de serviço

A sirene toca em um hangar na Base Aérea de Campo Grande. Em poucos minutos, um A-29 Super Tucano, do Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3º/3º GAv), conhecido como Esquadrão Flecha, equipado com metralhadoras, decola. A missão é interceptar uma aeronave que voa sem identificação na região. Após seguir as orientações dos controladores da Defesa Aérea, o A-29 está lado a lado com o avião sem plano de voo. O piloto militar passa instruções para o interceptado e pede para que ele o acompanhe até uma pista, onde autoridades policiais estão prontas para realizar a investigação. 
Missões assim se repetiram inúmeras vezes nos últimos anos. Em sete anos de vida, o Esquadrão Flecha contribuiu para que o tráfego sem controle nesse sensível espaço aéreo diminuísse consideravelmente. Com uma equipe de alerta 24 horas do dia, em todos os dias do ano, os Flechas são responsáveis por guardar e proteger extenso espaço aéreo, que abrange as fronteiras com o Paraguai e Bolívia, além de ser uma unidade de formação de líderes de esquadrilha de Aviação de Caça.
O Esquadrão faz parte da família dos “terceiros”, que conta com o 1º/3º GAV, Esquadrão Escorpião, sediado na Base Aérea de Boa Vista, e o 2º/3º GAV, Esquadrão Grifo, instalado na Base Aérea de Porto Velho.
A atuação do Esquadrão Flecha acontece em parceria com outras unidades da Força Aérea. O 2º/6º GAV, sediado na Base Aérea de Anápolis, que opera as modernas aeronaves R-99, equipadas com potente radar que detecta qualquer tipo de voo, a qualquer altitude, num raio de 250 km. Além dele, o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Jaraguari (DTCEA-JGI), que possui um radar de solo com grande alcance, tem papel decisivo nessa atuação. Essas Unidades auxiliam na interceptação dos tráfegos desconhecidos, orientando o piloto do Esquadrão Flecha.

 No dia 11 de fevereiro, os Flechas comemoraram sete anos de existência, com uma solenidade militar na Base Aérea de Campo Grande. A cerimônia contou, entre diversas outras autoridades civis e militares, com a presença do Presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Carlos Alberto Marques Soares; dos Ministros do STM, Almirante de Esquadra Álvaro Luiz Pinto e  Olympio Pereira da Silva; do Comandante Militar do Oeste, General-de-Exército João Francisco Ferreira; do Comandante de Defesa Aeroespecial, Major-Brigadeiro Gerson Nogueira Machado; e do Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), Major-Brigadeiro-do-Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Força Aérea comemora o Dia da Aviação de Asas Rotativas

Pilotos e tripulantes de ontem, de hoje e de sempre reuniram-se no QG da II FAE, situado na Ponta do Galeão, para comemorar o Dia da Aviação de Asas Rotativas no dia 11. Em uma emocionante solenidade, autoridades e tripulantes operacionais das Unidades Subordinadas assistiram a uma justa homenagem aos então Tenentes Ércio Braga e Milton Naranjo e Sargentos João Martins Capela Júnior e Wilebaldo Moreira Santos, protagonistas de uma das mais importantes missões operacionais da história da FAB ao resgatar, no ano de 1964, missionários cercados por rebeldes na República do Congo.O Patrono como 1P e os Falcões da Amazônia
Esse fato, que ficou conhecido como a primeira missão real de resgate em combate da FAB, marcou a data de 3 de fevereiro como símbolo do espírito, ao mesmo tempo, guerreiro e solidário da Aviação de Asas Rotativas. Na oportunidade foi entregue um quadro ao Brigadeiro Ércio Braga e outro à Rochele Ribeiro Naranjo, viúva do Coronel Naranjo, bem como os Suboficiais Wilibaldo e Capela que até o momento não foram localizados para receberem a homenagem.

Essa solenidade ocorre em um momento muito especial para todos, quando o orgulho de participar de atos heróicos, no constante ofício de salvar vidas, mescla-se à satisfação de ver a Aviação de Asas Rotativas caminhar a passos largos para a conciliação de uma doutrina bem fundamentada a vetores de ataque e resgate de última geração.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Cerimônia militar de despedida marcará embarque da tropa de Infantaria da FAB ao Haiti

Uma solenidade militar de despedida marcará o embarque da primeira Tropa de Infantaria da Aeronáutica para a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH). A cerimônia será realizada na Base Aérea do Recife no dia 9 de fevereiro, às 10h15, e contará com a presença do Major-Brigadeiro-do-Ar Hélio Paes de Barros Júnior, comandante do Segundo Comando Aéreo Regional (II COMAR). Um dos momentos emocionantes no evento deve ser a entrega dos distintivos da Organização das Nações Unidas (ONU) aos militares pelos seus familiares. 

Esta é a primeira vez que uma tropa de infantaria da Aeronáutica integra uma missão de paz no exterior. Dos 27 militares selecionados para a viagem ao Haiti, 23 pertencem ao Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Recife (BINFAE-RF) e outros quatro são de unidades das Bases Aéreas de Natal, Fortaleza e Centro de Lançamento da Barreira do Inferno. 
voluntários

O pré-requisito para a seleção dos militares foi o voluntarismo. “Essa missão chegou para nós por volta de fevereiro de 2010 e o critério era ser voluntário. Tão logo soube, candidatei-me, pois já tinha um interesse muito grande em participar de uma missão dessa natureza”, ressalta o Sargento Robson Martins Reis. 

O pelotão de Infantaria da Aeronáutica é bem eclético, mesclando juventude e experiência. Auxiliar a manter o equilíbrio dessa tropa será um dos papéis do Sargento Carlos José Ferreira Amigo. “Há desde jovens soldados de 20 anos até militares experientes com 43 anos de idade. A equalização dessas diferenças será fundamental para o bom desempenho do batalhão na missão”, ressalta o Sargento Amigo. 

Entre os militares mais jovens, a oportunidade de fazer parte dessa missão histórica não se restringe apenas ao aprendizado profissional, mas constitui-se em uma forma de evolução pessoal. “Certamente vou crescer muito como pessoa. Às vezes não nos sensibilizamos com as pequenas coisas, reclamando de um tipo de comida ou da água que não está gelada. Sem dúvida, essa missão no Haiti vai ser uma grande experiência de vida”, observa o soldado Claudemir Gomes Durval Júnior.


Fonte:http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=6700

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Esquadrão Escorpião (1°/3° GAV) tem novo comandante

O Tenente-Coronel-Aviador Giancarlo França Apuzzo passou o comando do Esquadrão Escorpião (1º/3º GAV) ao Tenente-Coronel-Aviador Mauro Bellintani. A cerimônia aconteceu hoje (24/01), em Boa Vista (RR), presidida pelo Major-Brigadeiro-do-Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, comandante da Terceira Força Aérea (III FAE).


fonte:http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=6660