quarta-feira, 20 de julho de 2011

Aniversário de Alberto Santos-Dumont

UM GRANDE SONHO SÓ SE TRANSFORMA EM UM EXUBERANTE FEITO QUANDO ALIMENTADO PELA PERSEVERANÇA, PELA DETERMINAÇÃO E PELA INESGOTÁVEL FORÇA PARA PROSSEGUIR.

UMA FORÇA QUE NÃO ADVÉM DA CAPACIDADE FÍSICA, MAS SIM DE UMA VONTADE INDOMÁVEL DE IMAGINAR O QUE NINGUÉM PENSOU, DE ARRISCAR O QUE NINGUÉM OUSOU E, SOBRETUDO, DE REALIZAR O QUE NINGUÉM TENTOU.

ASSIM FOI QUE, UNGIDO POR ESSA AURA INVENTIVA, NASCIA, EM 20 DE JULHO DE 1873, NO SÍTIO CABANGU, O INSIGNE ALBERTO SANTOS-DUMONT, UM ROMÂNTICO TRIPULANTE DE SONHOS QUE SE TORNARIAM REALIDADE.

ERA O PRELÚDIO DA RICA JORNADA DE UM HOMEM QUE REGISTRARIA, DE FORMA INDELÉVEL, SEU NOME NAS HONROSAS PÁGINAS DA HISTÓRIA MUNDIAL.

DESDE CEDO, O MENINO ALBERTO REVELAVA UMA HABILIDADE MANUAL FORA DO COMUM. COM APENAS DOZE ANOS, JÁ TINHA PERMISSÃO DE SEU PAI PARA DIRIGIR AS LOCOMOTIVAS DE TRANSPORTE DE CAFÉ DA REGIÃO E, AOS QUATORZE, JÁ DEMONSTRAVA UMA NATURAL FACILIDADE PARA LIDAR COM AS MÁQUINAS E REALIZAR COMPLEXOS REPAROS.

FOI, EM 03 DE MARÇO DE 1888, DIA EM QUE TERMINOU A LEITURA DE “A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS”, DE JÚLIO VERNE, QUE VIU CRESCER DENTRO DE SI UMA GRANDE CURIOSIDADE SOBRE O DOMÍNIO DO AR, QUANDO AFIRMOU:

“QUE AVENTURA! ESTE LIVRO FAZ-ME PENSAR QUE SE PODE VIAJAR PELOS ARES À VONTADE, TERÁ QUE APERFEIÇOAR OS BALÕES – OU CONSTRUIR OUTRAS MÁQUINAS VOADORAS E, PORQUE NÃO, CHEGAR À LUA, COMO SONHOU VERNE.”

MAIS TARDE, NO ALVORECER DE 1892, JÁ NA FRANÇA, INICIOU SEUS ESTUDOS, DEDICANDO TODAS AS HORAS E MINUTOS DE SUA VIDA À SUPERAÇÃO DOS OBSTÁCULOS QUE O AFASTAVAM DA REALIZAÇÃO DO SEU GRANDE SONHO.

SUA CAPACIDADE FÉRREA DE TRABALHO E PERSPICÁCIA INVULGAR, O FIZERAM IGNORAR, NÃO APENAS, TODOS OS LIMITES DA ÉPOCA, MAS TAMBÉM, A INCRÍVEL DESCRENÇA DOS CÉTICOS, FAZENDO O MUNDO ASSISTIR, ADMIRADO, EM 23 DE OUTUBRO DE 1906, AO LENDÁRIO VOO DO 14-BIS – O PRIMEIRO APARELHO AUTOPROPULSADO E MAIS PESADO QUE O AR.

NA CONCEPÇÃO DAQUELE LABORIOSO HOMEM DE BEM, A CAPACIDADE DE ALÇAR AO VOO PERMITIRIA, ENTRE OUTROS BENEFÍCIOS, ENCURTAR O TEMPO ENTRE A DOR E O SOCORRO, PROPORCIONANDO, IGUALMENTE, QUE OS AVANÇOS EM TODOS OS CAMPOS DO CONHECIMENTO CHEGASSEM RAPIDAMENTE A LOCAIS MAIS LONGÍNQUOS.

FOI, EXATAMENTE, COM ESSA VISÃO PRIVILEGIADA QUE ALBERTO SANTOS-DUMONT – UM BRASILEIRO QUE VIVIA À FRENTE DO SEU TEMPO – SUPEROU TODOS OS OBSTÁCULOS QUE SE APRESENTARAM. E NÃO FORAM POUCOS!

DE 1898 A 1909, PLANEJOU, CONSTRUIU E EXPERIMENTOU MAIS DE DUAS DEZENAS DE INVENÇÕES, ENTRE BALÕES LIVRES, DIRIGÍVEIS E AVIÕES MONOPLANOS E BIPLANOS, ALÉM DE APRESENTAR AO MUNDO O PRIMEIRO HANGAR, MOTORES A GASOLINA MAIS LEVES E POTENTES, O RELÓGIO DE PULSO, ENTRE INÚMERAS OUTRAS CRIAÇÕES.

EMBORA PROTAGONISTA DE UMA SÉRIE DE MEMORÁVEIS FEITOS, DEMONSTROU SEU ARRAIGADO ESPÍRITO ALTRUÍSTA AO DOAR A SEUS FUNCIONÁRIOS E À POPULAÇÃO CARENTE DE PARIS VULTOSAS SOMAS EM DINHEIRO, FRUTO DOS DIVERSOS PRÊMIOS CONQUISTADOS POR ELE.
OUTROSSIM, NEGOU-SE A PATENTEAR SUAS OBRAS, OFERTANDO-AS À HUMANIDADE, COM O LÍDIMO ENTENDIMENTO DE QUE O VALOR DO CONHECIMENTO RESIDE EM – COMPARTILHAR PARA AMPLIAR SEU ALCANCE E MULTIPLICAR OS BENEFÍCIOS.

EIS PORQUE, SEU DOM E SUA SENSIBILIDADE SUGEREM UMA GENEROSA PROTEÇÃO DIVINA, COM QUE SEMPRE FOI AMPARADO EM SEUS INÚMEROS ACIDENTES, CERTAMENTE, DEVIDO À GRANDEZA DA SUA PERSONALIDADE E DA SUA NOBRE MISSÃO.

COMEMORAR, POIS, O ANIVERSÁRIO DE SANTOS-DUMONT É, ANTES DE TUDO, RECONHECER E REVERENCIAR A MEMÓRIA DE QUEM COLOCOU TODO O CONHECIMENTO PESSOAL E TODA A ENERGIA DE VIDA EM FAVOR DA EVOLUÇÃO.

TESTIFICANDO, ASSIM, QUE EM MEIO A TANTAS VIRTUDES E A GRANDIOSIDADE DA ALMA DESSE ILUSTRE BRASILEIRO, O VOO DO “MAIS-PESADO-QUE-O-AR”, QUEM SABE, TENHA SIDO APENAS MAIS UMA DE SUAS GRANDES REALIZAÇÕES.

CAROS COMANDADOS,

MAIS DO QUE SUAS INVENTIVAS E GENIAIS CRIAÇÕES, NA BUSCA DE UM MUNDO SEM FRONTEIRAS NO ESPAÇO E SEM LIMITES DE TEMPO, O HERÓI DE CABANGU NOS APRESENTOU O REAL VALOR DO COMPROMISSO COM O IDEAL, DA CRIATIVIDADE E DA DISCIPLINA, OSTENTADOS POR SUA FABULOSA VISÃO DE FUTURO.

SEJAMOS, ENTÃO, FIEIS DETENTORES DO LEGADO TRANSMITIDO PELO PAI DA AVIAÇÃO, FAZENDO DELE, A VERDADEIRA BALIZA QUE NORTEIA NOSSAS AÇÕES RUMO A VOOS CADA VEZ MAIS ALTANEIROS.

POIS, A NOSSA MAIOR HOMENAGEM A ESTE GRANDE BRASILEIRO E PATRONO DA AERONÁUTICA – É VOAR – SABEDORES DE QUE, ENQUANTO EXISTIR UMA AERONAVE NOS CÉUS OU NO ESPAÇO, OS VALORES EMOLDURADOS PELO NOME – ALBERTO SANTOS-DUMONT – JAMAIS SERÃO ESQUECIDOS.

 


Tenente-Brigadeiro-do-Ar JUNITI SAITO
Comandante da Aeronáutica
 


Fontes:    GABAER
                http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=7779

sábado, 2 de julho de 2011

Esquadrão especializado da FAB já salvou mais de 1200 vidas.

Salvamento é vocabulário corrente no dia-a-dia de militares da Força Aérea Brasileira. Todas as unidades aéreas podem ser empregadas para participar de alguma forma de missões desse tipo, como ocorre, por exemplo, em trabalhos de grande vulto como as buscas a aeronaves desaparecidas. Já foram mais de 1200 vidas salvas.

O Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV), conhecido como Pelicano, é o que particularmente tem a missão de realizar buscas e resgate, tanto sobre o mar quanto sobre a terra, e levando, também, apoio às vítimas de calamidades públicas.

O esquadrão adotou a sigla internacional SAR (Search and Rescue), comum aos esquadrões dos diversos países que se dedicam à mesma missão. Durante 53 anos de existência, os Pelicanos já realizaram mais de mil missões para buscar e resgatar pessoas em todo o território nacional.

Dentre as missões, algumas são históricas, como o auxílio às vítimas do terremoto do Peru em 1970, a ajuda nas enchentes do Sul do país no início da década de 70 e a busca do Boeing 737-200 da VARIG em 1989 na Floresta Amazônica.

O símbolo do esquadrão, o Pelicano, faz referência à ave que representa a abnegação de seus integrantes. Os militares baseiam-se na ideia de que os pelicanos quando não encontram alimento para seus filhotes, rasgam o próprio peito e oferecem sua carne e seu sangue para eles se alimentarem.






Fontes: Agência Força Aérea
            http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=7484

terça-feira, 21 de junho de 2011

Boeing 747-8 faz primeiro voo transatlântico utilizando biocombustível

O Boeing 747-8, o maior avião do mundo, se tornou o primeiro a realizar um voo transatlântico utilizando biocombustível.

Ele partiu de Seattle, nos Estados Unidos, e voou 8.029  quilômetros até chegar à feira de aviação Le Bourget, em Paris, nesta segunda-feira.

De acordo com um comunicado da Boeing, após o voo, o avião deve ficar em exposição até o dia 22 de junho antes de seguir para Luxemburgo. 

O Boeing 747-8 voou 8.029 quilômetros
O Boeing 747-8 voou 8.029 quilômetros
Fonte: http://www.band.com.br/jornalismo/mundo/conteudo.asp?id=100000440183

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A Fumaça e o dia dos namorados


Quis o destino que o homem não pudesse voar, por teimosia criou asas e voou
Quis o destino que o coração do homem coubesse na palma da mão, foi a Fumaça inventada e o coração aumentou.
Homenagem dos integrantes da Esquadrilha da Fumaça ao dia dos namorados.

“O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar”.

http://esquadrilhadafumaca.com.br/arquivo-de-noticias/2-noticias-gerais/770-a-fumaca-e-o-dia-dos-namorados.html
Fonte:

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Helicóptero da Força Aérea socorre passageiros de avião que fez pouso forçado



A Força Aérea Brasileira (FAB) resgatou nesta quarta-feira (1/6), por volta das 6h30 da manhã, todos os tripulantes da aeronave PT- RAT, modelo PA-31, que fez um pouso forçado no final da tarde da terça-feira (31/5). O avião seguia de Belém para Monte Dourado. Foram resgatados todos os nove ocupantes da aeronave. Os passageiros faziam parte da equipe de uma empresa que visitaria o Projeto Jari. 
O piloto da aeronave relatou que houve uma falha do motor esquerdo em voo. Decidiu, então, retornar à capital paraense, mas acabou pousando em uma área plana a cerca de 54 km de Belém, próxima à Vila Ponta de Pedra, na Ilha de Marajó. Uma equipe do Esquadrão Falcão (1º/8º GAV) foi acionada ontem (31/5) às 23h30 para efetuar o resgate da aeronave. Na missão foi utilizado um helicóptero H-1H, que decolou tão logo houve condições para o voo.
“Fizemos um planejamento e, na manhã de hoje, às 6 horas, ao nascer do sol, voamos para a localidade onde se encontrava o avião. A região lá é formada em sua grande parte por áreas alagadas, de charco, mas o avião pousou em um terreno seco. Quando chegamos ao local avistamos a aeronave com certa facilidade e os passageiros acenando para a tripulação do nosso helicóptero”, ressalta o Capitão Aviador Fábio Luís Valentim, comandante do helicóptero que efetuou o resgate. “Todos estavam bem fisicamente, só aparentavam um pouco de cansaço”, afirma. 
Uma das passageiras do voo, Danielle Lima, 29 anos, conta como foram os momentos desde o pouso forçado até o resgate. 
“Apareceu uma pessoa que era a proprietária do terreno onde pousamos e nos fez companhia por duas horas. Ela falou que nós podíamos passar a noite na casa dela, mas o sítio ficava a cerca de uma hora e meia do local de onde estávamos e que a caminhada seria difícil. Então decidimos permanecer na aeronave e esperar o resgate. Não tínhamos muita água nem comida. Algumas pessoas dormiram na asa do avião. Pela manhã a aeronave da FAB chegou e nos resgatou”, afirma Danielle Lima. Depois da experiência inusitada, Danielle Lima, agradeceu a equipe de resgate. “Antes mesmo de enxergarmos o helicóptero a gente escutou o som da aeronave que estava chegando. Foi um grande alívio. Agradecemos de verdade, não sei o que seria da gente sem eles”, diz. 
Fontes (leia+): Agência Força Aérea

                         http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=7278

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Aviação de Patrulha reúne esquadrões de todo o Brasil

Há 69 anos, no dia 22 de maio de 1942, uma aeronave "B-25 Mitchel" partia do aeródromo do Recife para realizar a cobertura de navios mercantes brasileiros. Na missão, os então capitães aviadores Afonso Celso Parreiras Horta e Oswaldo Pamplona detectaram, localizaram e atacaram o submarino inimigo "Barbarigo". A data tornou-se o ícone da virada na batalha no Atlântico Sul na Segunda Guerra Mundial e passaria a ser comemorada como o Dia da Aviação de Patrulha. Para homenagear essa trajetória de quase sete décadas defendendo o litoral brasileiro, a Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, promove, entre os dias 19 e 22 de maio, a XXVIII Reunião da Aviação de Patrulha.
Estão programadas várias atividades, entre elas palestras com os quatro esquadrões de patrulha da Força Aérea Brasileira (FAB). No domingo (22), uma solenidade militar com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito, encerra o encontro dos ”sentinelas do mar”. 
Histórico
A primeira Unidade Aérea de Patrulha que se tem registro no Brasil foi a Primeira Flotilha de Bombardeio e Patrulha, criada na Aviação Naval em 1931. O Sétimo Grupo de Aviação tem suas origens nos Grupos de Patrulha (GP), implantados em fevereiro de 1942, quase um ano após a criação do Ministério da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira, esta pela absorção da Aviação Naval e da Aviação do Exército. Durante a Segunda Guerra Mundial, devido aos ataques de submarinos alemães e italianos contra navios mercantes brasileiros, a FAB começou a empreender missões de patrulha empregando todos os meios aéreos disponíveis na época.
Ao término da Segunda Guerra Mundial, a FAB possuía uma Aviação de Patrulha de mesmo nível operacional e com aviões idênticos aos empregados pela Aviação Naval da Marinha Americana.
Seguindo a nova organização da Força Aérea Brasileira, no dia 24 de março de 1947 foi criado o Sétimo Grupo de Aviação (7º GAv), sediado em Salvador, na Bahia. O 7º Gav operou inicialmente aeronaves Lockheed PV-1 Ventura e PV-2 Harpoon, recebendo em seguida os North American B-25J Mitchell. No dia 30 de dezembro de 1958 chegaram treze aviões Lockheed P-15 Netuno para formar um Grupo Anti-Submarino, iniciando suas operações em 1959 e voando até o dia 03 de setembro de 1976.
Atualmente a Força Aérea Brasileira tem quatro esquadrões de Patrulha, que compõem o 7º GAv, todos subordinados à Segunda Força Aérea (II Fae). O objetivo é realizar missões de esclarecimento e acompanhamento do tráfego marítimo no litoral brasileiro.
O Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAv - Esquadrão Orungan), sediado em Salvador, na Bahia, foi criado em 8 de novembro de 1947. O Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7ºGAv -Esquadrão Phoenix), com base em Florianópolis, em Santa Catarina, foi criado em 11 de setembro de 1981 e ativado em 15 de fevereiro de 1982. Já o Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAv- Esquadrão Netuno), sediado em Belém (Pará) foi criado em 27 de setembro de 1990. Em 31 de julho de 1998, criou-se o Quarto Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (4º/7º GAv – Esquadrão Cardeal), baseado em Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
Modernização e novos desafios
Os Esquadrões de Patrulha operam a aeronave Bandeirante. O primeiro Embraer EMB-111 Bandeirante Patrulha, designado P-95 na Força Aérea Brasileira, chegou à Base Aérea de Salvador no dia 10 de abril de 1978 sendo utilizado até hoje pelos quatro esquadrões. Para melhor cumprir a missão, as aeronaves P-95 estão sendo modernizadas proporcionando um "upgrade" operacional, com a inserção de modernos instrumentos embarcados, substituição do radar de busca de superfície e painel de controle dos pilotos totalmente digitalizado.
A recente descoberta da camada do pré-sal e de novas fontes de recursos submersos ao longo de nosso litoral vem transformando a aviação de patrulha em importante elo de defesa dessas riquezas naturais na costa brasileira. Atenta a esses novos desafios que surgem a FAB já está em fase de incorporar à patrulha aeronaves P-3 AM Orion, dotadas de aviônicos de primeira geração. 
“Da introdução da Guerra Eletrônica na FAB e de suas missões periféricas aos avanços nas áreas de altos estudos, com a criação das pós-graduações e do investimento em conhecimento de equipamentos, táticas e técnicas, a Patrulha ascendeu à posição de destaque, mormente sua importância estratégica enquanto se fala em novas descobertas relacionadas ao Pré-Sal, fonte de recursos naturais imprescindíveis para o futuro do país, localizada na imensidão do Oceano Atlântico”, ressalta o Tenente Brigadeiro do Ar Gilberto Antonio Saboya Burnier, Comandante-Geral de Operações Aéreas.

Fontes(leia +) : Agência Força Aérea
                          http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=7157

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Esquadrão Puma realiza exercício de resgate no mar

O Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3º/8º GAV), Esquadrão Puma, realizou, entre 15 a 25 de maio, o exercício operacional  de resgate no mar, denominado PABEFI XX, que se remete ao lema do Esquadrão em latim, “Pace Beloqve Fidelis”. Significa “Fiel na Paz e na Guerra”.

O objetivo da operação foi treinar resgate marítimo com a aeronave H-34 Super Puma. Foram realizadas 74 missões de resgates simulados de vítimas à deriva e de vítimas com lesão de coluna, em maca.

Os helicópteros decolavam da Base Aérea dos Afonsos BAAF, pela manhã, com destino a sede do Clube de Aeronáutica, em Figueira, na Região dos Lagos, e retornavam, ao final do dia, para pernoitar em sede. Os deslocamentos de ida e volta foram realizados, diariamente, em formatura tática, por dois helicópteros H-34 Super Puma. Durante todo o período do exercício, o esquadrão manteve suas atividades de rotina, tais como o alerta SAR (Search And Rescue) e o cumprimento de missões presidenciais.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

22 de abril - O mais longo dos dias da FAB na Segunda Guerra

“Em muitas ocasiões, como comandante do 350th Fighter Group, eu fui obrigado a mantê-los no chão quando insistiam em continuar voando, porque eu acreditava que eles já haviam ultrapassado os limites de sua resistência física.” As palavras são do Major General Nielsen, ex-comandante da unidade americana à qual os pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) estavam subordinados na Itália.
O comentário faz parte do pedido para que o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) recebesse a Citação Presidencial Americana – apenas três unidades estrangeiras possuem a comenda. Os brasileiros entraram em combate no final de 1944 e participaram, no início do ano seguinte, da ofensiva de primavera – um grande esforço aliado para acabar com o conflito na Europa. Ao mesmo tempo em que conquistavam resultados expressivos, o Grupo de Caça perdia em média três pilotos por mês – média igual à da Força Aérea Americana (USAF), incluindo pilotos abatidos e mortos, desaparecidos e capturados.

Às vésperas do dia 22 de abril, os pilotos brasileiros tiveram de tomar uma importante decisão diante das sucessivas baixas: o 1º Grupo de Caça deixaria de existir, com seus pilotos e mecânicos distribuídos nos demais esquadrões aliados, ou continuariam lutando, com um número maior de voos por dia, arriscando mais a vida, mas como uma unidade brasileira. “Só quem esteve em combate sabe o que é voar mais de uma missão no mesmo dia”, recorda o Major-Brigadeiro-do-Ar Rui Moreira Lima, veterano do Grupo de Caça e autor do livro “Senta a Púa!”. Decidiram lutar mais.
No dia 22 de abril de 1945,num único dia, os pilotos da FAB realizaram 11 missões, na data que simboliza a Aviação de Caça Brasileira.Voaram duas, até três vezes, em intervalos de poucas horas,sob fogo inimigo e enfrentando grande desgaste físico – um piloto perdia dois quilos em uma missão de duas horas de duração.
Engana-se quem pensa que o esforço acabou ali. Por mais três dias, os pilotos brasileiros voaram dez missões diárias. O 22 de abril é até hoje o Dia da Aviação de Caça.
Fonte: Agência Força Aérea

Fonte:http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=7035

quinta-feira, 28 de abril de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Exercício Urubra - começam voos de interceptação na fronteira

Começaram, em Santa Maria (RS), os voos de interceptação do Exercício URUBRA I. Pelo lado brasileiro, a aeronave C-98 (Caravan), da Força Aérea Brasileira (FAB), decola da Base Aérea de Santa Maria (BASM), simulando um trafego ilícito, ingressa no espaço aéreo uruguaio após uma hora de voo e é interceptada, identificada visualmente, interrogada e escoltada, por dois caças A-37 (Dragonfly), da Força Aérea Uruguaia – FAU, até a Base Aérea de Durazno, no Uruguai.

Da mesma forma, uma aeronave de transporte da FAU C-206 (Cessna), também simulando um tráfego que cruza a fronteira entre os dois países sem autorização, decola da Base Aérea de Durazno e é interceptada por dois caças A-29 (Super Tucano) da FAB às 10 horas. Todos os passos previstos para a identificação de um tráfego ilícito são cumpridos e logo em seguida a escoltaram até a BASM.

O Exercício URUBRA I é uma atividade aérea que simula a entrada de aeronaves irregulares em espaço aéreo controlado (brasileiro e uruguaio) e tem como objetivo treinar procedimentos que possibilitem uma maior eficácia no combate aos tráfegos ilícitos transnacionais, por meio da coordenação operacional entre os Órgãos de Defesa Aérea do Brasil e do Uruguai, voltados para a vigilância e o controle do espaço aéreo, que acontece nos céus do Sul do Brasil e Uruguai, entre os dias 25 e 29 de abril.

Fontes: Agência Força Aérea http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=7051

terça-feira, 26 de abril de 2011

Novo helicóptero da FAB é destaque na LAAD 2011

Na área externa do Riocentro, onde acontece a oitava edição da LAAD, três grandes helicópteros chamam a atenção. Nas cores cinza (Marinha), verde escuro (Exército) e verde claro (FAB), os três EC-725 são os primeiros do lote de 50 unidades adquiridos para as Forças Armadas brasileiras.

Os helicópteros estão no Brasil desde janeiro, quando foram iniciados em Itajubá (MG) os voos de treinamento dos militares brasileiros. "Pilotos e mecânicos das três forças treinaram e aprenderam juntos nas aeronaves", conta Joel Fonseca, da Helibras, representante brasileira da Eurocopter. Os EC-725 também já estão prontos, e chegaram ao Riocentro voando.

Além dessa ser a primeira vez que Marinha, Exército e Aeronáutica recebem juntos um mesmo modelo de aeronave, a aquisição dos EC-725 representa um passo a mais para a indústria nacional. "A ideia do projeto é envolver o parque industrial brasileiro para termos a capacidade de fabricar e manter as aeronaves aqui", explica Joel Fonseca. Cada Força deve receber 16 aeronaves, e mais duas serão usadas pela Presidência da República. 

O projeto inclui ainda a transferência de tecnologia, que permitirá que em 10 anos já exista uma indústria de helicópteros no Brasil. A previsão é do Major Brigadeiro-do-Ar Dirceu Tondolo Nôro, da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico da Aeronáutica (DIRMAB), que participa do processo de aquisição dos EC-725. Segundo ele, o projeto envolve a criação de até 20 mil empregos diretos e indiretos com esse projeto. "Quando você nacionaliza e aprende a fazer, gera de 4 a 5 vezes mais emprego", explica o Brigadeiro.

Será criada no Brasil uma linha de montagem dos helicópteros, que além de aplicações militares também tem uma versão semelhante destinada ao mercado civil. Também serão transferidos para cá a produção dos motores e da aviônica, que são os sistemas eletrônicos do EC-725. Ao todo, são 22 projetos de transferência de tecnologias, que envolvem até o uso de materiais compostos em aeronaves.

Na Força Aérea Brasileira, os EC-725 já receberam a desginação H-36. As primeiras unidades vão operar a partir do 1/8 Grupo de Aviação, na Base Aérea de Belém. Também receberam treinamento na Helibrás militares do Grupo Especial de Ensaio em Voo (GEEV).


fonte:http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=6989

sábado, 23 de abril de 2011

Especialidade Escoteira.

 No dia 21 de abril, o dia em que a "Esquadrilha da Fumaça" se apresentou em Blumenau, eu conversei com o Maj. Av. Líbero Onoda Luiz CALDAS.
 Nesta conversa, descobri que ele também foi escoteiro.
 Comentei com ele ter sido eu um dos primeiros escoteiros de Blumenau a tirar a especialidade de Técnica em Aeronáutica.
 Veja:

Esquadrilha da fumaça na minha cidade: Blumenau.

 O dia 21 de abril de 2011 ficará marcado na vida de vários blumenauenses.A "Esquadrilha da Fumaça" fez um espetáculo para celebrar o aniversário de 70 anos de nosso aeroclube.
 Depois de 8 anos de espera, enfim, vivenciamos novamente este sonho...
 Confira: 



















quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cel. Braga - NA T6 - PT TRB

CARREIRA - FAB lança guia inédito de profissões militares



Os estudantes que procuram informações sobre a carreira militar na Força Aérea Brasileira ganharam uma importante publicação para ajudá-los a escolher a melhor oportunidade de trabalho: já está disponível na internet a primeira edição do inédito “Guia de Profissões da FAB”. 
A versão impressa do Guia de Profissões já começou a ser distribuída, gratuitamente, para bibliotecas de universidades, de escolas de ensino médio, além de conselhos profissionais e cursos preparatórios, dentre outros. No total, mais de 40 mil exemplares serão enviados ao longo do primeiro semestre deste ano.
Anualmente, a Força Aérea abre cerca de 8 mil oportunidades de estudo e de trabalho, incluindo as vagas em escolas e as do serviço militar. Os candidatos para as escolas da FAB são selecionados mediante concurso público de âmbito nacional.
O guia é um projeto do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), realizado em parceria com o Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS). O trabalho de levantamento de dados incluiu várias visitas a estabelecimentos militares de ensino, entrevistas com profissionais da área e alunos, além da realização de ensaio fotográfico e de elaboração de infográficos. O trabalho durou quase um ano. Nele, o estudante encontra até dicas para se preparar melhor.

O Guia de Profissões sintetiza, em suas 88 páginas coloridas, as várias oportunidades para ingressar na FAB, incluindo as opções tanto para quem ainda está dando os primeiros passos na vida e acabou de concluir o ensino fundamental como para aqueles que já terminaram o ensino médio ou para os que detêm o diploma universitário ou o de nível técnico. O material também trata do serviço militar.
A publicação permite conhecer as oportunidades a partir do nível de escolaridade, das escolas militares e das carreiras oferecidas, a exemplo dos guias de universidades.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Base Aérea de Canoas comemora 64 anos do Esquadrão Pampa

Palanque de AutoridadesA Base Aérea de Canoas realizou (1/4) a solenidade militar alusiva ao 64º Aniversário do Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAV). O Esquadrão Pampa, ou o Catorze, como também é chamado, criado em 24 de março de 1947, destaca-se como ponta de lança no SISDABRA (Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro) e tem por missão a Defesa Aérea do Cone-Sul do País.
Estiveram presentes à cerimônia o comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito, o Secretário de Economia e Finanças da Aeronáutica (SEFA), Tenente Brigadeiro do Ar Aprígio Eduardo de Moura Azevedo, o ex-Comandante do Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), Major Brigadeiro do Ar  Raul José Ferreira Dias, o Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), Brigadeiro do Ar Paulo Érico Santos de Oliveira, Chefe do Estado-Maior do Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), Coronel Aviador Jefson Borges e o Comandante da Base Aérea de Canoas (BACO) e Coronel Aviador José Antonio Moraes de Oliveira Filho, dentre outras autoridades militares, personalidades civis e ex-integrantes do “Catorze”. Discurso Ten Cel Alves - Cmt. 1º/14º GAV
O  comandante do 1º/14º GAV, Tenente Coronel Aviador Alexandre Rocha Alves, em seu discurso, reverenciou os ex-integrantes do Esquadrão Pampa que, no passado, deixaram o seu suor no hangar, trabalhando com muito profissionalismo e persistência, superando os problemas daquela época, salientando a certeza de que seus comandados buscarão forças e, com muita garra, estarão sempre prontos para cumprir a missão destinada ao Esquadrão.
Fonte: BACO







Fonte :http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=6926

sexta-feira, 25 de março de 2011

HFA completa 39 anos com homenagem a servidores antigos

Rosalina Rodrigues Rosa, 60 anos, se orgulha do que faz. Ela trabalha há 39 anos no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, ajudando a cuidar da saúde de milhares de militares, dependentes e conveniados. Hoje na Central de Material Esterilizado, Rosalina começou no HFA 15 dias antes do hospital ser inaugurado. Nesta quarta-feira (23), a servidora receberá uma homenagem pelos 39 anos dedicados à instituição. Junto com ela, outros 87 funcionários – todos com mais de 30 anos de Casa – receberão uma medalha pelos serviços prestados. A solenidade faz parte do aniversário de 39 anos do HFA, comemorado no dia 27 de março. “Sinto-me agraciada e honrada”, diz Rosalina, que não esconde a felicidade de ser a funcionária mais antiga do lugar.


Além da homenagem aos servidores mais antigos, bem como daqueles que se destacaram ao longo de 2010, a celebração prevê a realização de uma Jornada Científica, com apresentação de trabalhos, e de uma cerimônia militar, às 10h de sexta-feira (25), para entrega da Ordem Amigos do HFA. “As atividades marcam a celebração da soma de esforços de todas as administrações que, ao longo destes 39 anos, contribuíram para que o hospital cumpra com excelência a missão de promover assistência plena à saúde, e, ainda, desenvolver o ensino e a pesquisa”, ressalta o diretor do HFA, brigadeiro médico José Maria Lins Calheiros.

Atualmente, o HFA tem 1.500 servidores civis (admitidos no último concurso de 2009) e 400 militares das Forças Armadas que, juntos, atendem uma média mensal de 40.236 consultas, que resultam em mais de 111 mil procedimentos e exames. “Os últimos anos têm representado um período histórico de avanços e conquistas, em virtude do incremento de recursos humanos obtidos pela instituição”, ressalta o brigadeiro. Segundo ele, o hospital caracteriza-se como referência na atenção à saúde da família militar, do Ministério da Defesa, da Presidência da República e de conveniados no Distrito Federal.

Criado pelo Decreto n°1.310, de 8 de agosto de 1962, e inaugurado no dia 27 de março de 1972, o HFA possui serviços e clínicas apontados como “ilhas de excelência” no sistema médico local. Um exemplo é o serviço de medicina hiperbárica, muito utilizado no tratamento dos acidentes de mergulho e auxiliar nas infecções refratárias aos tratamentos convencionais.

Uma série de novas melhorias evidenciam a evolução dos serviços prestados. Recentemente, houve a ampliação, em 25%, do número de leitos na Unidade de Terapia Intensiva, além da substituição de caldeiras e as reformas da cozinha industrial e dos elevadores. O HFA passou a disponibilizar também equipamentos de última geração como Ressonância Nuclear Magnética, Tomógrafo, Gama Câmara, Hemodinâmica, Densitômetro e RX telecomandado.

Para este ano, a direção do hospital pretende executar o projeto de aproveitamento da luz solar, beneficiando a rede de dutos de água quente e a Central de Material Esterilizado, local onde trabalha Rosalina – que, enquanto exercia suas atividades na instituição, fez faculdade de administração hospitalar para evoluir na carreira. Um exemplo, entre muitos, da dedicação com que funcionários e colaboradores do HFA cumprem sua missão de zelar pela qualidade de vida do público atendido.

Fonte: Ministério da Defesa

quinta-feira, 10 de março de 2011

Novos helicópteros H-60 chegam para operar em Santa Maria (RS)

O Esquadrão Pantera (5°/8° GAv), sediado na Base Aérea de Santa Maria, celebrou no dia 1º de março, terça-feira, a chegada dos dois primeiros H-60L Black Hawk que passarão a ser operados pelo Esquadrão. Estes novos helicópteros, de origem norte-americana, saíram no dia 13 de fevereiro da fábrica da Sikorsky em Elmira, no estado de Nova Iorque, Estados Unidos, cruzaram os céus de diversos países do continente Americano e após 16 dias, finalmente, estão alçando seu primeiro voo em Santa Maria. A cerimônia oficial de incorporação das novas aeronaves será realizada entre março e abril, com a presença do Comandante da Aeronáutica e demais autoridades militares na Base Aérea de Santa Maria.
Desde abril de 2009, quando o Esquadrão recebeu a notícia oficial da designação dos Black Hawks, iniciaram-se os trabalhos de preparação para o recebimento. A maratona de treinamento, no Esquadrão Harpia (7º/8º GAv), em Manaus/AM e na Air National Guard e na Flight Safety nos Estados Unidos realizada, incluiu diversos cursos para pilotos, mecânicos, operadores de equipamentos, metralhadores e homens de resgate.
A substituição dos antigos helicópteros H-1H, operados por quase 40 anos em Santa Maria, pela chegada destas duas primeiras aeronaves, num futuro total de oito, implicará em diversas mudanças na operacionalidade dos integrantes do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação, uma vez que missões humanitárias e de busca e salvamento, tais como as que ocorreram durante as enchentes nas proximidades de Santa Maria, Agudo e Toropi em 2010, poderão ser feitas com mais segurança e sob condições meteorológicas adversas. Além disso, ferramentas como os óculos de visão noturna (NVG) e a navegação entre obstáculos (NOE) serão empregadas de forma mais eficiente, visto que a aeronave é extremamente confiável e manobrável.
A partir de agora, o Esquadrão Pantera inicia uma nova fase de excelência operacional, que o capacitará a agir de forma mais eficiente e eficaz a favor da segurança do povo brasileiro e dos céus de nossa nação.
Ficha Técnica da nova Aeronave
Origem: EUA

Capacidade: 12 assentos (pilotos incluídos) / até 06 macas

Peso básico: aprox. 12700 lb (5760kg)

Comprimento: 19,76 m

Altura: 3,76 m

Potência: 1662 SHP (contínua) / 1940 SHP (emergência)

Peso máximo de Decolagem: 22000 lb (9980kg)

Velocidade para viagem: de acordo com gráficos e situações, em média 120kt (216kmh)

Peso Máx do Guincho de resgate (situação de resgate): 270kg

Peso Máx do Gancho de carga (caso de transporte externo, radar, equipamentos militares) 9000lb (4080Kg)

Equipado para voo de Instrumento (pode voar a noite)

Helicóptero Bimotor – Em caso de falha do motor (Segurança)

Autonomia de Voo – Cerca de 3h40min, variável com o peso de decolagem.














Fonte:http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=6794

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Saiba como é o trabalho do Esquadrão Flecha, que completou sete anos de serviço

A sirene toca em um hangar na Base Aérea de Campo Grande. Em poucos minutos, um A-29 Super Tucano, do Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3º/3º GAv), conhecido como Esquadrão Flecha, equipado com metralhadoras, decola. A missão é interceptar uma aeronave que voa sem identificação na região. Após seguir as orientações dos controladores da Defesa Aérea, o A-29 está lado a lado com o avião sem plano de voo. O piloto militar passa instruções para o interceptado e pede para que ele o acompanhe até uma pista, onde autoridades policiais estão prontas para realizar a investigação. 
Missões assim se repetiram inúmeras vezes nos últimos anos. Em sete anos de vida, o Esquadrão Flecha contribuiu para que o tráfego sem controle nesse sensível espaço aéreo diminuísse consideravelmente. Com uma equipe de alerta 24 horas do dia, em todos os dias do ano, os Flechas são responsáveis por guardar e proteger extenso espaço aéreo, que abrange as fronteiras com o Paraguai e Bolívia, além de ser uma unidade de formação de líderes de esquadrilha de Aviação de Caça.
O Esquadrão faz parte da família dos “terceiros”, que conta com o 1º/3º GAV, Esquadrão Escorpião, sediado na Base Aérea de Boa Vista, e o 2º/3º GAV, Esquadrão Grifo, instalado na Base Aérea de Porto Velho.
A atuação do Esquadrão Flecha acontece em parceria com outras unidades da Força Aérea. O 2º/6º GAV, sediado na Base Aérea de Anápolis, que opera as modernas aeronaves R-99, equipadas com potente radar que detecta qualquer tipo de voo, a qualquer altitude, num raio de 250 km. Além dele, o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Jaraguari (DTCEA-JGI), que possui um radar de solo com grande alcance, tem papel decisivo nessa atuação. Essas Unidades auxiliam na interceptação dos tráfegos desconhecidos, orientando o piloto do Esquadrão Flecha.

 No dia 11 de fevereiro, os Flechas comemoraram sete anos de existência, com uma solenidade militar na Base Aérea de Campo Grande. A cerimônia contou, entre diversas outras autoridades civis e militares, com a presença do Presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Carlos Alberto Marques Soares; dos Ministros do STM, Almirante de Esquadra Álvaro Luiz Pinto e  Olympio Pereira da Silva; do Comandante Militar do Oeste, General-de-Exército João Francisco Ferreira; do Comandante de Defesa Aeroespecial, Major-Brigadeiro Gerson Nogueira Machado; e do Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), Major-Brigadeiro-do-Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Força Aérea comemora o Dia da Aviação de Asas Rotativas

Pilotos e tripulantes de ontem, de hoje e de sempre reuniram-se no QG da II FAE, situado na Ponta do Galeão, para comemorar o Dia da Aviação de Asas Rotativas no dia 11. Em uma emocionante solenidade, autoridades e tripulantes operacionais das Unidades Subordinadas assistiram a uma justa homenagem aos então Tenentes Ércio Braga e Milton Naranjo e Sargentos João Martins Capela Júnior e Wilebaldo Moreira Santos, protagonistas de uma das mais importantes missões operacionais da história da FAB ao resgatar, no ano de 1964, missionários cercados por rebeldes na República do Congo.O Patrono como 1P e os Falcões da Amazônia
Esse fato, que ficou conhecido como a primeira missão real de resgate em combate da FAB, marcou a data de 3 de fevereiro como símbolo do espírito, ao mesmo tempo, guerreiro e solidário da Aviação de Asas Rotativas. Na oportunidade foi entregue um quadro ao Brigadeiro Ércio Braga e outro à Rochele Ribeiro Naranjo, viúva do Coronel Naranjo, bem como os Suboficiais Wilibaldo e Capela que até o momento não foram localizados para receberem a homenagem.

Essa solenidade ocorre em um momento muito especial para todos, quando o orgulho de participar de atos heróicos, no constante ofício de salvar vidas, mescla-se à satisfação de ver a Aviação de Asas Rotativas caminhar a passos largos para a conciliação de uma doutrina bem fundamentada a vetores de ataque e resgate de última geração.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Cerimônia militar de despedida marcará embarque da tropa de Infantaria da FAB ao Haiti

Uma solenidade militar de despedida marcará o embarque da primeira Tropa de Infantaria da Aeronáutica para a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH). A cerimônia será realizada na Base Aérea do Recife no dia 9 de fevereiro, às 10h15, e contará com a presença do Major-Brigadeiro-do-Ar Hélio Paes de Barros Júnior, comandante do Segundo Comando Aéreo Regional (II COMAR). Um dos momentos emocionantes no evento deve ser a entrega dos distintivos da Organização das Nações Unidas (ONU) aos militares pelos seus familiares. 

Esta é a primeira vez que uma tropa de infantaria da Aeronáutica integra uma missão de paz no exterior. Dos 27 militares selecionados para a viagem ao Haiti, 23 pertencem ao Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Recife (BINFAE-RF) e outros quatro são de unidades das Bases Aéreas de Natal, Fortaleza e Centro de Lançamento da Barreira do Inferno. 
voluntários

O pré-requisito para a seleção dos militares foi o voluntarismo. “Essa missão chegou para nós por volta de fevereiro de 2010 e o critério era ser voluntário. Tão logo soube, candidatei-me, pois já tinha um interesse muito grande em participar de uma missão dessa natureza”, ressalta o Sargento Robson Martins Reis. 

O pelotão de Infantaria da Aeronáutica é bem eclético, mesclando juventude e experiência. Auxiliar a manter o equilíbrio dessa tropa será um dos papéis do Sargento Carlos José Ferreira Amigo. “Há desde jovens soldados de 20 anos até militares experientes com 43 anos de idade. A equalização dessas diferenças será fundamental para o bom desempenho do batalhão na missão”, ressalta o Sargento Amigo. 

Entre os militares mais jovens, a oportunidade de fazer parte dessa missão histórica não se restringe apenas ao aprendizado profissional, mas constitui-se em uma forma de evolução pessoal. “Certamente vou crescer muito como pessoa. Às vezes não nos sensibilizamos com as pequenas coisas, reclamando de um tipo de comida ou da água que não está gelada. Sem dúvida, essa missão no Haiti vai ser uma grande experiência de vida”, observa o soldado Claudemir Gomes Durval Júnior.


Fonte:http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=6700

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Esquadrão Escorpião (1°/3° GAV) tem novo comandante

O Tenente-Coronel-Aviador Giancarlo França Apuzzo passou o comando do Esquadrão Escorpião (1º/3º GAV) ao Tenente-Coronel-Aviador Mauro Bellintani. A cerimônia aconteceu hoje (24/01), em Boa Vista (RR), presidida pelo Major-Brigadeiro-do-Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, comandante da Terceira Força Aérea (III FAE).


fonte:http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=6660

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Rotores de Portugal

DNIPROAVIA, UMA EMPRESA DA ALIANÇA UCRANIANA DE AVIAÇÃO, OPERARÁ DEZ E-JETS DA EMBRAER

A Embraer e a Dniproavia, uma empresa da Aliança Ucraniana de Aviação, fecharam um acordo, hoje, para a entrega de dez jatos EMBRAER 190, com opções para outras cinco unidades. Os aviões serão operados pela Dniproavia, em cooperação com a AeroSvit, outra empresa pertencente ao grupo, por meio de uma operação de leasing estruturada por terceiros. O valor total do negócio, referido a preço de lista, é de US$ 400 milhões, com base nas condições econômicas de janeiro de 2010, e pode chegar a US$ 600 milhões caso todas as opções sejam confirmadas. Este valor será somado à atual carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) da Embraer.

“Não há recompensa maior para um fabricante de aeronaves como a Embraer do que expandir a sua base de clientes e receber um novo parceiro na família de E-Jets, especialmente no Leste Europeu”, disse Paulo César de Souza e Silva, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “Temos muito orgulho de fazer parte do crescimento sustentável da Aliança Ucraniana de Aviação. Já temos uma parceria de sucesso com a Dniproavia, cuja frota terá 25 ERJ 145 até o final deste ano, e temos confiança que as características de desempenho do EMBRAER 190 permitirão à companhia aérea e seus aliados expandir a atuação no mercado europeu.”

Os jatos EMBRAER 190 da Dniproavia serão configurados em duas classes, acomodando confortavelmente 104 passageiros. A entrega das duas primeiras aeronaves está prevista para o último trimestre de 2011. Todos os dez aviões servirão às rotas domésticas e internacionais da aliança a partir do centro de operações (hub) de Kiev Boryspil (KBP).

“A forte presença da marca, a economia e o desempenho, juntamente com o elevado nível de conforto da cabine para os nossos passageiros, são os principais fatores levados em consideração na escolha dos modernos jatos EMBRAER 190. Operar o E-190 em conjunto com nossos aviões narrowbody nos permitirá expandir a nossa malha aérea doméstica e intra-européia”, disse Vadim Shvitay, Secretário Executivo da Aliança Ucraniana de Aviação.


Sobre a Aliança Ucraniana de Aviação

A Aliança Ucraniana de Aviação foi criada no início de 2007 por duas compahias aéreas ucranianas: a Donbassaero (www.donbass.aero) e a AeroSvit (www.aerosvit.com). Em outubro de 2010, a Dniproavia (www.dniproavia.com) oficialmente se juntou ao grupo. Um dos principais objetivos da aliança é aumentar a competitividade das empresas do grupo no mercado internacional e, conseqüentemente, aprimorar a indústria de transporte aéreo na Ucrânia. A cooperação envolve questões operacionais e comerciais, incluindo a otimização da composição da frota. As empresas estão desenvolvendo conexões internacionais apropriadas no Aeroporto Internacional Boryspil (KBP), em Kiev, para maximizar o efeito da sinergia. Para mais informações, visite os sites das companhias aéreas.

Fonte:http://www.embraer.com/pt-BR/ImprensaEventos/Press-releases/noticias/Paginas/DNIPROAVIA,-UMA-EMPRESA-DA-ALIAN%C3%87A-UCRANIANA-DE-AVIA%C3%87%C3%83O,-OPERAR%C3%81-DEZ-E-JETS-DA-EMBRAER.aspx

sábado, 29 de janeiro de 2011

Novo comandante assume a Base Aérea de Porto Velho

A Base Aérea de Porto Velho (BAPV) tem novo Comandante. O Coronel-Aviador Roberto Cezar Salvado Fleury Curado assumiu o cargo, substituindo o Coronel-Aviador Jason Sakai, em cerimônia presidida pelo Comandante do Sétimo Comando Aéreo Regional, Major-Brigadeiro-do-Ar Nilson Soilet Carminati, no último dia 21 de janeiro. “Foram grandes as surpresas reservadas em cada um dos dias vividos em Porto Velho. Dos vôos inusitados realizados com o Caravan da Força Aérea, o FAB 2724, até a aquisição de máquinas e equipamentos diversos, estar à frente desta Organização Militar sempre foi motivo de orgulho e de realização pessoal”, declarou o Cel Av Sakai durante suas palavras de despedida.

Fonte:http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=6662

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pela primeia vez, Aeronáutica enviará tropa de Infantaria para missão de paz no Haiti

Pela primeira vez, uma tropa de Infantaria da Aeronáutica participará de uma missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). No próximo dia 9 de fevereiro, um pelotão com 27 militares embarcará em Recife para integrar, ao lado de militares do Exército e da Marinha, o contingente da Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH). O Brasil participa dos trabalhos naquele país desde 2004 e a Aeronáutica mantém uma linha aérea regular de apoio aos militares brasileiros.

Os militares da Infantaria da Aeronáutica que estarão no Haiti enfrentaram uma rigorosa seleção e bateria de exames físicos, médicos e psicológicos. Depois, passaram por um programa de preparação no Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Recife (BINFAE-RF) e no 14º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército Brasileiro.

Do efetivo que estará na missão histórica da Aeronáutica, 22 são do próprio BINFAE-RF e cinco vieram de unidades de Infantaria da Base Aérea de Fortaleza, da Base Aérea de Natal e do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno. “No período de preparação, os militares tiveram instruções especiais sobre regras de engajamento, sobre a garantia da lei e da ordem, instrução de tiro, patrulhas e treinamento físico, dentre outras atividades”, explica o Tenente-Coronel de Infantaria Júlio Cezar Pontes, comandante do BINFAE-RF.

Importância - Reconhecimento e aprendizado. As duas palavras sintetizam a importância da participação do primeiro pelotão de Infantaria da Aeronáutica em uma missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo o Major-Brigadeiro-do-Ar Hélio Paes de Barros Júnior, comandante do Segundo Comando Aéreo Regional (II COMAR), sediado em Recife (PE). “É uma experiência importantíssima para o Batalhão de Infantaria de Recife, para a Infantaria da Aeronáutica, porque os conhecimentos adquiridos serão disseminados para outras unidades”, afirma.
Fonte: http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=6656

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

REAPARELHAMENTO - Caças A-1 serão modernizados pela EMBRAER

São José dos Campos (17/01) – A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram contrato para a revisão de 43 caças A-1. Este acordo complementa o contrato para a modernização assinado em 2003.

“Temos muito orgulho em apoiar a Força Aérea Brasileira na tarefa de manter esta aeronave estratégica totalmente operacional”, explica Orlando José Ferreira Neto, Vice-Presidente Comercial da Embraer Defesa e Segurança. “Com este novo contrato, deixaremos as aeronaves mais preparadas para o subseqüente programa de modernização, cujo contrato já está em vigor, resultando em maior eficácia no processo de atualização geral dos caças e no retorno destas aeronaves à operação.”

O contrato original de modernização tem foco na atualização dos sistemas eletrônicos dos jatos. O novo acordo anunciado hoje contempla a revisão estrutural e o reparo e substituição de outros equipamentos desatualizados.

O vôo inaugural do protótipo monoposto modernizado está previsto para o começo de 2012 e dará início aos ensaios em vôo dos sistemas. A primeira entrega está programada para o final de 2012.

A Força Aérea começou a operar o A-1 há 20 anos. Segundo a EMBRAER, o novo contrato reforçará o longo e produtivo relacionamento entre a empresa e a FAB, contribuindo para o aperfeiçoamento do sistema de defesa brasileiro. (Com informações da EMBRAER)

Fonte:http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=6595

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Simulador de última geração ajuda a formar tripulações para aviação de transporte

Imagine poder planejar uma missão, sentar na cabine de um avião e atravessar voando a cordilheira dos Andes. Ainda passar por turbulências e por problemas típicos de um voo. Agora, pense que foi possível fazer tudo isso sem sair de Manaus, no coração da floresta Amazônia, uma região de relevo completamente diferente da cadeia de montanhas que atravessa a América do Sul. Pois dessa forma, pilotos de transporte da Força Aérea Brasileira (FAB) treinaram para a travessia dos Andes, ocorrida no primeiro semestre, em apoio ao deslocamento de aeronaves T-27 Tucano da Esquadrilha da Fumaça que rumou ao Chile e à Argentina para apresentações internacionais.
O equipamento usado é um simulador da aeronave C-105 Amazonas, o modelo de transporte que substituiu os lendários C-115 Buffalos na região Norte do país. Nele, pilotos militares podem treinar as mais diversas situações, como o voo básico e por instrumentos, além do lançamento de carga e outras típicas da aviação de transporte. O aparelho é considerado como de última geração e não há similar abaixo da linha do Equador, seja na esfera civil ou militar.Nos primeiros quatro meses do ano, 106 pilotos da FAB passaram pelo simulador. Entre as principais vantagens da utilização do aparelho estão a possibilidade de simular condições que não seriam possíveis em situações reais, além do barateamento dos custos de formação das tripulações.

A FAB investiu cerca de US$ 8,5 milhões no equipamento que é de última geração. Apenas no primeiro ano de uso, a ser completado em fevereiro de 2011, o simulador representará uma economia de aproximadamente US$ 6,5 milhões, levando em conta os custos de treinamento necessários para a preparação e manutenção operacional de pilotos. "Em 11 mil horas de voo, ou até dois anos de uso, o simulador se paga e, de quebra, também o prédio construído para abrigá-lo e o treinamento dos oficiais", afirma o comandante do simulador, Capitão-Aviador Samuel Siqueira.

Os custos de horas de voo serão inferiores em relação aos do vôo real, permitindo, assim, que haja significante economia de recursos para a preparação dos pilotos.

Cerca de 200 tripulantes de três esquadrões de transporte e de busca e salvamento da FAB - 1°/9° GAv, 1°/15° GAv e 2°/10° GAv - serão formados anualmente pelo simulador. As unidades estão sediadas em Manaus (AM) e Campo Grande (MS).

O simulador - Fabricado pela Canadian Aviations Eletronics, o Full Flight Simulator C-105 Amazonas possui capacidade de reproduzir todas as condições de voo por meio de um sistema de movimentação elétrica (Eletrico Mechanical Motion), que reproduz uma força gravitacional de até “3G” – para saber o que é isso em um voo, basta multiplicar o seu peso por três e imaginar o impacto disso em uma missão.

A aeronave foi reconstruída virtualmente e possui telas que apresentam imagens em 3D, reprodução completa em “cockpit”, com instrumentos, equipamentos idênticos aos da aeronave e grande número de peças intercambiáveis. As situações vividas durante um vôo real são simuladas, sendo possível uma análise mais detalhada com o congelamento do cenário e retorno a situações anteriores que possibilitam um aprendizado considerado ideal para o voo real.

O equipamento possibilita ainda a preparação dos pilotos para o voo noturno, com o emprego de NVG (Night Vision Googles) em situações simuladas de combate.

O simulador do C-105 Amazonas começou a ser instalado em maio de 2008, na Base Aérea de Manaus, fase que envolveu o trabalho de aproximadamente 30 técnicos - canadenses, espanhóis e brasileiros, que permaneceram na cidade de Manaus durante os três primeiros meses que serviram como fase de implantação do equipamento, montagem e testes.

Fonte:http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=6572